Oferece segurança, rapidez e descentralização, contrastando com os atributos das bases de dados tradicionais, incapazes de garantir total segurança, tendem a ser mais lentas e encontram-se centralizadas (num servidor), com todas as reconhecidas desvantagens tal pode significar. Veja-se por exemplo os recorrentes ataques informáticos de que são alvo várias entidades.
Contudo, o mundo não é perfeito na criptografia. Depois da criação, há mais de uma década, da primeira blockchain (1ª geração), onde assenta a moeda pioneira Bitcoin, que funcionava como exemplo perfeito e paradigmático do uso da nova tecnologia, surgiram e continuam regularmente a surgir novos protocolos que prometem resolver os problemas levantados por um trilema...
Funcionando como três corpos que obedecem às leis da física, e que, por esta via, não podem ocupar ao mesmo tempo, o mesmo espaço, para que todos caibam, a dimensão de algum tem de ser necessariamente reduzida face ao tamanho das outras.
Ou seja, atualmente uma blockchain que ofereça muita rapidez no processamento das operações (como é o caso da criptomoeda Solana) terá necessariamente de reduzir os níveis de segurança. Por outro lado, se quiser disponibilizar maior segurança, terá necessariamente de, simultaneamente, aumentar a descentralização mas sacrificar a velocidade.
Por ora as blockchains tentam encontrar a fórmula ideal de contrabalançar os três atributos, fazendo-o de acordo com o fim específico a que se destinam, continuando contudo a inexistir a blockchain perfeita, que resolva o trilema.
O desafio há muito que está lançado aos developers e empreendedores de todo o mundo.